Uso precoce do anticorpo-conjugado reduz risco de recidiva e morte em pacientes HER2-positivo Um estudo recente revelou que o medicamento Enhertu (trastuzumabe deruxtecana) pode trazer benefícios significativos quando usado nas fases iniciais do câncer de mama HER2-positivo. Os dados apontam redução de 53% no risco de recidiva ou morte, em comparação ao padrão terapêutico anterior T-DM1, além de taxas elevadas de sobrevivência livre de doença invasiva após três anos. As farmacêuticas AstraZeneca e Daiichi Sankyo apresentaram os resultados durante conferências internacionais, sinalizando que essa nova indicação pode ampliar o número de pacientes elegíveis ao tratamento e melhorar os prognósticos. Embora já utilizado para câncer de mama avançado, o uso do Enhertu em estágios iniciais representa um passo de vanguarda na oncologia personalizada. O estudo registra que 92,4% das pacientes tratadas permaneceram vivas e livres de câncer invasivo, frente a 83,7% do grupo de controle. Especialistas consideram esses números promissores no caminho da cura e destacam que a adoção dessa terapia dependerá também da disponibilidade e viabilização para o SUS e sistemas de saúde. O resultado reforça a importância de pesquisas que antecipam terapias mais eficazes, mudando paradigmas de tratamento e oferecendo esperança renovada aos pacientes com diagnóstico precoce.
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